As diferentes formas de registrar os cálculos e técnicas operatórias

As diferentes formas de registrar os cálculos e técnicas operatórias

     Existem inúmeras formas de registrar os cálculos e diversas técnicas operatórias. Para Oscar Guilli, autor do livro “A invenção dos números”, os números naturais tiveram origem no Egito, devido ao grande crescimento do país, com a construção de várias pirâmides, era necessário utilizar os cálculos, para isso utilizavam ( pedras, nós ou riscos em ossos ).

         O sistema de numeração egípcio era baseado em sete números – chaves:

·        1

·        10

·        100

·        1000

·        10 000

·        100 000

·        1000 000

    Para o autor, os romanos aperfeiçoaram o número, de forma que não utilizavam mais símbolos e sim as próprias letras do alfabeto. Dessa forma, surgiram os números romanos.

   Os cálculos dos Romanos eram baseados na adição e na subtração. Com o passar do tempo as técnicas foram se aperfeiçoando e foram os árabes que utilizando a descoberta dos hindus, desenvolveram o sistema de numeração decimal que ficou conhecido como indu-arábico.

            0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

  Para Georges Ifrah, autor do livro “Os números- a história de uma grande invenção”, tudo começou por correspondência um a um ou correspondência biunívoca, método que é utilizado por qualquer ser humano para poder comparar com mais facilidade um conjunto de objetos ou seres que possua, dessa forma também, é possível juntar vários números sem ter que contar e nem nomear os objetos envolvidos.

     

   Dessa maneira durante muitos anos, o homem pode contar sem saber o que é um número abstrato. A contagem é exclusiva do ser humano e está ligada a mente.

  
   Foi graças aos dez dedos que o ser humano conseguiu contar, e até hoje os nossos alunos aprendem a contar com os dedos, geralmente a primeira coisa que fazem é mostrar a idade com os dedos.

A importância do cálculo mental para a construção do conceito de número

  Hoje em dia o cálculo mental é um recurso muito importante, esses cálculos podem ser feitos com dinheiro, tempo, etc. Para a criança ele é um elemento chave que a deixa segura e confiante.

  
 Utilizamos o cálculo mental no nosso cotidiano, através dele conseguimos realizar muitas coisas que necessitam dos números.

   
  Por isso, é importante exercitar isso na criança, porque com o cálculo mental conseguimos resolver problemas do dia-a-dia, sem ao menos pegar um lápis ou utilizar uma calculadora.

Matemática Ludica, Isso funciona?

A ludicidade na apresentação e no desenvolvimento dos conceitos de matemática é necessária para os alunos assimilem os conteúdos sejam qual for a idade, pois quando se une o abstrato ao concreto, terão um melhor entendimento e brincando o aluno conseguirá aprender de forma prazerosa, o professor deve levar em consideração os conhecimentos prévios dos alunos, propondo situações de aprendizagem em que utilizem estes conhecimentos para construir novos. Não se devem preparar propostas fora da realidade deles, e nem esperar resultados imediatos.

O pensamento lógico matemático é algo que o aluno deve construir, com estímulos para que o mesmo confie em si próprio, e consiga desenvolver uma autonomia para que possa se sentir preparado frente às situações propostas, não só na matemática, mas em situações cotidianas.

Aprendendo Matematica no Dia a Dia (Plano de Aula)

Tema: O dia da Feira de frutas

Turma: 5° ano

Objetivo: que os alunos possam aprender e entender os cálculos matemáticos no dia a dia

Sensibilização:

O professor irá iniciar o assunto perguntando sobre quem gosta de frutas questionando os mesmos sobre a importância de consumi-las, mostrando um video disponível em http://www.youtube.com/watch?v=6I1Ikfk149Y

 Interdisplinaridade:

O professor assim trabalhará Matemática com gráficos, contas de Adição, Subtração, multiplicação e divisão, Artes confeccionando as frutas com os materiais recicláveis trabalhando o conceito de sustentabilidade, Língua Portuguesa a parte oral e escrita.

Tempo estimulado: Três dias de aula

Material necessário:

Cartolinas, papel sulfite, jornais, dinheirinho, tinta guache, pinceis, lápis de cor, tesoura, cola, cola quente, EVAs, barbante, cola colorida, jornais, palitos de churrasco, caixas de sapato, material impresso, lousa, giz, frutas, uma saladeira grande copos e colheres descartáveis, DVD, TV, cd.

Desenvolvimento:

Após estimular o aluno a atividade que será desenvolvida, vamos à feira, com todo material já confeccionado pelos alunos nas aulas anteriores.

1-      Montaremos as barracas das frutas;

2-      A turma será dividida dois grupos produtivos;

Os nomes de cada grupo serão anotados pelo professor;

Os grupos que farão a compra receberão uma sacola que fora confeccionada por eles anteriormente;

Um grupo no primeiro momento será vendedores e receberá uma quantia monetária para troco;

O outro grupo de consumidores também receberá uma quantia monetária para realizar as compras;

Depois se fará a troca quem comprou vende , quem vendeu compra.

3-      Quando todos tiverem feito as suas compras, no caderno irão anotar a quantidade de  frutas que compraram e quanto gastaram, o que lhes restou.

4-       Como temos na lousa o nome de todos os integrantes dos grupos pegaremos o resultado de cada um. Ex: Agora faremos a soma de quanto cada grupo comprou o grupo A, o grupo B, propondo várias situações que envolvam este processo matemático de forma prazerosa, como e  se tirarmos só as maças do grupo A quanto fica e  colocarmos a do grupo B e em dinheiro quanto teríamos de pagar a mais, ou em valores quanto gastaríamos a mais comprando todas, criando situações de acordo com o entendimento da turma atividades de  divisão e multiplicação também;

5-      Criar um gráfico com eles qual fruta mais gostam e ver qual fruta vence trabalhando também a escrita a fala.

6-      No final da aula o professor fará uma salada de frutas para que todos degustem.

  Avaliação:

 Os alunos serão avaliados durante a aula com os resultados de suas compras tanto no conceito da matemática como em artes, na sua fala com os amigos e na escrita.

I

A construção conceitual das operações.

As operações matemáticas são utilizadas no cotidiano e muitas vezes não percebemos, mas as operações matemáticas são constantes em nosso dia a dia, por isso devemos mostrar aos alunos esta interação que ocorre diariamente, pois a todo  momento nos surpreendemos com cálculos mentais, e muitas vezes encontramos pessoas que não sabem ler nem escrever, mas quando o assunto é pagar ou receber faz cálculos mentalmente e sabem se sobressair nesta área isto para alguns é a rapidez de como pode calcular.

Alguns exemplos de cálculos mentais no dia a dia:

1-      Contagem de alunos na sala de aula;

2-      Quantidade de agendas entregues, quantas faltam;

3-      Contamos os dias do mês para um evento ou uma data especial;

4-      Contamos as horas para não nos atrasarmos para o almoço, café;

5-      Cálculos de faltas, médias e notas necessárias para obtermos um bom desempenho;

6-      Contar brinquedos, bolinhas de gude, figurinhas, etc.;

7-      Propondo uma feirinha na sala de aula, para calcular o número de frutas e vegetais que selecionamos, ou compramos;

8-      Controlando tempo para as atividades físicas;

9-      Quantos copos de refrigerante 200 ml terei se dividir com os amigos da sala com uma jarra de suco de litros, com a par lenda suco gelado;

10-  Quantos dias faltam para a aula de Artes, ou de Informática, etc.;

Possibilidades de se trabalhar no dia a dia dentro da sala de aula

Quando queremos “juntar” objetos ou coisas em um determinado lugar usamos a adição também para contar dinheiro.

Quando precisamos “tirar” alguma coisa, ou quando estamos brincando e um amigo resolve sair da brincadeira, automaticamente ficamos com “menos um”. Isso é subtração também ocorre quando pegamos em balas ou recebemos o troco.

Jogando Matematica...

 De você quer testar os conhecimentos de seus alunos ou filhos, segue a dica de um jogo on-line muito legal.
Acesse...

http://criancas.uol.com.br/atividades/brincadeiras/desafio-de-matematica.jhtm